Idanha-a-Nova saúda integração de Centro Cultural Raiano em mais uma rede
O Centro Cultural Raiano (CCR), em Idanha-a-Nova, integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), após parecer favorável da Direção-Geral das Artes (DGArtes) no âmbito da candidatura apresentada pelo município.
Em comunicado, a Câmara de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, referiu que esta é mais uma rede que o CCR integra, "a par da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses e da Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na área da Música, entre outras".
"Trata-se de uma plataforma de referência na dinamização da arte contemporânea portuguesa, que congrega as diversas instituições dispersas no país atuantes neste domínio, promovendo o desenvolvimento socioeconómico dos territórios, a coesão territorial, a correção de assimetrias e a mobilidade de públicos", salientou a autarquia.
Este projeto em rede foi iniciado com a instalação do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, a partir do conjunto das obras pertencentes à coleção do ex-Banco Português de Negócios (BPN), na mesma altura em que o Governo desencadeou um mapeamento dos espaços vocacionados para a arte contemporânea no território nacional.
A primeira fase de adesão à RPAC decorreu entre 15 de setembro e 18 de novembro de 2022, tendo sido submetidos 78 pedidos de adesão.
O diploma do Governo que criou a RPAC, publicado em 11 de maio de 2021 em Diário da República, define-a como uma plataforma de dinamização que irá promover a interação de 120 instituições dispersas pelo país, já identificadas.
A candidatura apresentada pelo município de Idanha-a-Nova, relativa ao CCR, foi aprovada por despacho do ministro da Cultura, após parecer favorável dos serviços da Direção-Geral das Artes (DGArtes).
Na apreciação à candidatura é destacado que o CCR "tem na sua missão a promoção de atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, assegurando um acesso público regular, atividades de mediação de públicos e uma programação cultural própria".
A RPAC vem ampliar o acesso e a divulgação nacional e internacional da arte contemporânea portuguesa, conferindo-lhe centralidade, capacitando os seus agentes, promovendo o trabalho em rede, reforçando a sua visibilidade pública e contribuindo para o incremento de práticas de descentralização.
Tem ainda um papel na valorização de boas práticas das entidades que a integram, dado que na definição dos critérios de adesão a esta rede são valorizados requisitos específicos no sentido de fomentar uma atividade continuada com programação regular, priorizar o estabelecimento de relações laborais estáveis e garantir ao público, artistas e técnicos as condições de acessibilidade física, social e intelectual, bem como os princípios da igualdade em todas as suas dimensões, da diversidade e da inclusão na fruição e participação culturais.
Segundo a DGArtes, os 66 equipamentos e espaços que aderiram à RPAC na primeira fase "estão dispersos por 36 concelhos em Portugal continental e regiões autónomas, nomeadamente seis no Alentejo, três no Algarve, 16 na Área Metropolitana de Lisboa, 14 na Região Centro, 24 no Norte - 14 na área Metropolitana do Porto -, dois na Região Autónoma da Madeira e um na Região Autónoma dos Açores".
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